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A Ford inicia em agosto a venda da Ranger 2020, com o famoso face-lift, melhorias na engenharia e uma oferta maior de equipamentos, incluindo tecnologias de assistência ao motorista. A melhor notícia para o consumidor, porém, é que todo esse “upgrade” chega sem nenhum aumento de preço.

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Entre os novos equipamentos da linha estão o sistema de frenagem autônoma com detecção de pedestres, o reconhecimento de sinais de trânsito e os faróis baixos de xênon com luzes diurnas de LED. Piloto automático adaptativo e sistema de permanência em faixa também continuam a ser itens exclusivos da Ranger.

“A Ford é líder mundial em picapes. Vendeu mais de 1 milhão de unidades em 2018 e há 42 anos é líder de mercado nos Estados Unidos. É uma marca que traz o DNA de excelência em tecnologia e engenharia em picapes. A Ranger é legítima herdeira dessa tradição na América do Sul”, diz Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.

Segundo ele, a nova picape é um exemplo da evolução do processo global de desenvolvimento do produto da Ford, usando a sinergia das áreas de marketing, design e engenharia de diferentes mercados para entregar o melhor produto ao consumidor em mais de 190 países.

“A nova Ranger faz parte da transformação da linha de produtos da Ford na América do Sul e no mundo, para se tornar mais competitiva com foco centrado no cliente”, completou.

Evolução

No design, ela ganhou um toque do modelo que roda na Europa. As principais mudanças da Ranger se concentram na frente, incluindo grade, para-choque, faróis principais e de neblina redesenhados e nova pintura na roda de 18 polegadas, além do acabamento e materiais na cabine. Na parte de engenharia, a picape ganhou uma nova suspensão que, de acordo com a Ford, melhora a dirigibilidade e o conforto tanto no asfalto como fora de estrada, entre outros aprimoramentos. Outra novidade é a tampa da caçamba com assistente de abertura e fechamento, que reduz de 12 kg para 3 kg o peso equivalente na sua movimentação.

A Ranger 2020 não tem mais há disposição a mecânica flex. Agora, a picape conta somente com dois motores diesel da família Duratorq, o 3.2 de cinco cilindros, com 200 cv, e o 2.2 de 160 cv, ambos com bom torque em baixas rotações. Toda a linha já vem de série com o AdvanceTrac, composto por controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, controle automático de descida, assistência de frenagem de emergência, luzes de emergência em frenagens bruscas, controle de oscilação de reboque e os exclusivos sistema anticapotamento e controle adaptativo de carga, além de diferencial traseiro blocante eletrônico.

A capacidade de imersão de 800 mm e de reboque de 3,5 toneladas são outros atributos que destacam a Ranger dentro da categoria. Além disso, é a única que oferece cinco anos de garantia.

A linha ganhou uma nova cor, azul Belize, e dispõe de outras seis opções: vermelho Bari, branco Ártico, prata Geada, vermelho Toscana, preto Gales e cinza Moscou, sendo esta última a cor de lançamento global.

Mais por menos

Mesmo com essa evolução, todas as versões da Ranger mantém o mesmo preço praticado na linha 2019. A versão 2.2 XLS agora vem com ar-condicionado digital de duas zonas, central multimídia SYNC 3 com tela de 8 polegadas, painel configurável com duas telas de 4,2 polegadas e novos faróis de neblina. Tem ainda sete airbags, câmera de ré e rodas de liga leve de 17 polegadas. Ela parte de R$128.250 na versão 4x2 automática, e oferece também as opções de tração 4x4 com transmissão manual (R$147.520) ou automática (R$154.610).

A versão XLT 3.2, com tração 4x4 e transmissão automática, conserva o preço de R$176.420. Além de bancos de couro, ela acrescenta itens como sensor de chuva, monitoramento individual de pressão dos pneus, faróis automáticos, estribos plataforma e detalhes cromados.

Já a versão de topo 3.2 Limited passa a vir com faróis baixos de xênon com luz diurna de LED, farol alto automático, sistema de acesso sem chave e botão de partida Ford Power, tampa traseira com travamento elétrico e rodas de 18 polegadas com acabamento exclusivo. Pelo preço inalterado de R$188.990, ela introduz também sistema autônomo de frenagem com detecção de pedestres, reconhecimento de sinais de trânsito e monitoramento individual de pressão dos pneus, continuando a oferecer ainda itens como piloto automático adaptativo, sistema de permanência em faixa e sistema de personalização da luz ambiente com sete cores.

Novas tecnologias

A nova Ranger 2020 reforça a proposta de oferecer tecnologia com propósito, trazendo recursos que facilitam a vida do usuário e criam uma nova experiência com o veículo.

O assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres funciona em velocidades de 5 km/h a 80 km/h, com o auxílio de duas câmeras e um radar. Ao identificar um veículo parado ou pedestre à frente, ele emite um alerta para o motorista e prepara os freios para uma frenagem rápida. Se o motorista não realizar nenhuma ação, ele aciona os freios automaticamente para evitar ou reduzir os danos de uma colisão.

O sistema de reconhecimento de sinais de trânsito usa as mesmas câmeras para rastrear as placas na pista, alertando o motorista sobre os limites de velocidade. O objetivo dos dois sistemas é proporcionar uma direção mais segura e tranquila.

Projeto global

A Ranger 2020 é resultado de um projeto global liderado pela Austrália, unindo a experiência dos times de design e engenharia da Ford do Brasil, Argentina, África do Sul, Tailândia, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. Além da Argentina, ela é produzida na África do Sul, na Tailândia e nos Estados Unidos, onde voltou ao mercado este ano após um hiato de oito anos.

A Ranger foi lançada na América do Sul em 1994, importada dos Estados Unidos, e em 1997 começou a ser produzida na Argentina. Desde então, já vendeu mais de 400 mil unidades na região – sendo cerca de 285 mil da nova geração global, lançada em 2012. Em 2018, foi a segunda picape média mais vendida na região.

“A nova Ranger traz um profundo refinamento, um impacto grande no design, do ponto de vista técnico e de equação de valor para o consumidor, no qual dá um salto enorme, oferecendo mais por menos. É um ganho considerável no custo-benefício, não só na hora da compra mas também na manutenção, para esse consumidor exigente que conhece o mercado e o produto. Por isso dizemos que ela está três anos à frente da concorrência”, diz Rogelio Golfarb, vice-presidente de Assuntos Corporativos, Comunicação e Estratégia da Ford América do Sul.

 

 

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